sábado, 27 de agosto de 2011

A SERPENTE, de Nelson Rodrigues

A SERPENTE, de Nelson Rodrigues, foi a segunda leitura cênica apresentada no III QUARTAS DRAMÁTICAS (21/09).  A platéia estava lotada, pois alguns professores do curso de Letras levaram seus alunos (obrigado Vírgia Leal e Augusto Rodrigues) e a professora Beatriz Pereira -  sempre uma entusiasta -  trouxe seus alunos do curso de educação para adultos de Sobradinho. Esse é objetivo do Quartas: divulgar nossa dramaturgia e motivar a utilização da  letiura cênica por educadores como estratégia de ensino e mediação do conhecimenro.

No blog "Um dia após o outro",   Noel resume o que foi a leitura cênica: "Na montagem, apenas um ator graduado em artes cênicas: Ricardo Gomes (Décio), que encarou a tarefa de dar vida a um personagem do universo rodriguiano como se fosse um trabalho profissional. Os demais participantes da montagem eram alunos do curso de Letras, a saber, João Paulo Farah (Crioula), Jordana Mascarenhas (Guida) e Tamíres Felipi (Lígia), e um aluno do curso de Química, Geovanni Timbó (Paulo). Tratava-se, portanto, de uma montagem universitária, com a direção de André Luís Gomes. (...) Tanto cenografia, quanto iluminação, ambos de autoria do diretor André Luís, deram um tom intimista às cenas, potencializando o erotismo presente no texto de A Serpente. Destaco também a projeção dos vídeos em uma sombrinha branca. A sombrinha foi aberta nas cenas de sexo entre os casais Guida-Paulo e Lígia-Paulo. Ao mesmo tempo em que encobria os casais, a sombrinha servia de tela para a projeção do vídeo, onde a figura da "serpente" aparecia, como a grande provocadora, além de cenas dos casais se abraçando e se beijando. O movimento rotatório da sombrinha se acelerava na medida em que o ato sexual chegava ao fim. Sabíamos que o êxtase fora alcançado quando a sombrinha se fechou. Bela imagem metafórica."

  A leitura cênica contou com o apoio de vários pessoas, às quais agradecemos: 

Francisco Alves ( performance e apoio na cenografia);  

Fábio Gesteira (sonoplastia); 

Edgar Brandão (vídeos);

Fabiula Martins ( organização e apoio na cenografia);

Bete Barros (apoio na organização e recepção dos espectadores);

As fotos da leitura cênicas, disponíveis no blog,  foram tiradas pelo aluno PEDRO HENRIQUE COUTO TORRES. 

Até a próxima leitura cênica: O Visitante, de Hilda Hilst !

 

Valère Novarina

 A linguagem como matéria, como combustível para o pensamento- que é teatro. A palavra sendo objeto e signo de um jogo complexo, jogado ao mesmo tempo pela sociedade, pelo público e pelos atores e diretor. Assim funciona a obra do dramaturgo francês Valère Novarina, um dos mais importantes autores contemporâneos de teatro. Novarina nasceu em Chêne-Bougeries em 1947, filho do arquiteto Maurie Novarina e da comediante Manon Trolliet. Cresceu às margens do lago Léman, de onde saiu para estudar filosofia e lingüística em Paris, na Sorbonne.

A leitura encenada foi coordenada pela Profa. Glória Magalhães (IL-LET), que traduziu o texto de Valère Novarina e desenolveu tese sobre o autor.

leia mais no blog meia palavra


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